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cartaz do filme Distopia

(Ficção, Brasil, 2020, 11 minutos)

Sinopse

Esta noite pode ser uma eternidade para Lúcio. O relacionamento com o seu pai, um militar reformado, está impregnado de lembranças terríveis.

Soldadinho de chumbo

Distopia aborda reencontros
com memórias traumáticas

Escrito e dirigido por Lilih Curi, o curta-metragem de ficção ‘Distopia’, com seus pouco mais de 10 minutos, consegue alternar, por meio de elipses temporais, e inserindo as personagens em espaços confinados, o reencontro com memórias traumáticas. O filme gira em torno da relação de Lúcio com o seu pai.

Distopia’ olha para a personagem principal na infância, quando os traumas se concretizam, e na fase adulta, quando os traumas são reconhecidos, interpretados e, por vezes, reencontrados. É para esse reencontro que o filme direciona seu olhar.

A diretora e roteirista Lilih Curi explica que a ideia para o filme nasceu durante o curso de Direção Cênica na Escuela Internacional de Cine y TV (EICTV), em Cuba. “Ganhei uma bolsa de mobilidade do governo do estado da Bahia em 2012 para estudar na EICTV. Durante o curso, pensei nessa história, a partir da ideia de colocar uma família em um espaço confinado e criando as situações para os personagens”.

O roteiro começou a ser trabalhado naquele momento, até que em 2016, foi selecionado para o Panlab - Laboratório de Roteiro do Panorama Internacional Coisa de Cinema. Em 2017, o projeto do curta ganhou o edital do então Ministério da Cultura. As filmagens aconteceram em 2018. “Distopia” foi lançado em 2020, em meio à pandemia do novo coronavírus. Apesar disso, vem construindo uma carreira sólida, tendo sido selecionado e premiado em importantes festivais no Brasil e em outros países. O lançamento aconteceu no 53º Festival de Cinema de Brasília.
soldadinho de chumbo

Carreira do Filme / Prêmios,
Indicações e Seleções Oficiais

Premiações

53º Festival De Brasília Do Cinema Brasileiro - Mostra Oficial
Melhor Som (Anna Luísa Penna, Emílio Le Roux e Fredshon Araújo)
20ª CURTA-SE 20 – Festival Iberoamericano de Cinema de Sergipe
Melhor Ator (Tiago Querino)
8º Garoa Awards - SP
Prêmio: Narrative Film - Socially Awake Award
The Horror Movie Awards - Seattle - EUA
Prêmio: Best Film - Silver Tier
BIMIFF - Brazil International Monthly Independent Film Festival / RJ - Brasil e EUA
Best Actor of Brazilian Short Film (Tiago Querino)
Best Editing of Brazilian Short Film (Wallace Nogueira)
Best Sound Design of Brazilian Short Film (Fredshon Araújo)
RIMA - Rio International Monthly Awards - RJ 2021
Melhor Edição (Wallace Nogueira)
Melhor Ator Coadjuvante (Gil Teixeira)
3rd Edition of the Detective Crime Thriller Film Festival / The Crime Story Fest / EUA Prêmio: Best Live Introduction (Lilih Curi)

Indicações

BIMIFF - Brazil International Monthly Independent Film Festival / RJ - Brasil e EUA- Best Brazilian Short Film- Best Director of Brazilian Short Film (Lilih Curi) / RIMA - Rio International Monthly Awards - RJ 2021 - Melhor Filme- Melhor Título - Melhor Direção (Lilih Curi) - Melhor Roteiro (Lilih Curi)- Melhor Ator (Tiago Querino)- Melhor Ator Mirim (Cauã Muniz) - Melhor Direção de Arte (Renata Soutomaior) - Melhor Figurino (Karen Urpia)- Melhor Fotografia (Wallace Nogueira) - Melhor Desenho de Som (Fredshon Araújo) / 8º Garoa Awards / SP- Melhor Direção (Lilih Curi)- Melhor Roteiro (Lilih Curi) - Melhor Fotografia  (Wallace Nogueira)- Melhor Ator Coadjuvante (Gil Teixeira) 

Seleções Oficiais

Seleções Oficiais

Perfil da Realizadora

Lilih Curi - cineasta
Lilih Curi é diretora, roteirista e produtora. Graduada em Comunicação e Mestre em Artes Cênicas, estudou Direção Cênica na EICTV/Cuba. Em 2013, fundou a produtora Segredo Filmes, por meio da qual realizou os curtas CARMEN (2013), TERESA (2014), CAROLINA (2017) e DISTOPIA (2020), sendo este último um roteiro de ficção selecionado para o PANLAB 2016 – Laboratório de Roteiro do Panorama Internacional Coisa de Cinema. O roteiro teve consultoria de Aleksei Abib, Gabriel Martins e Marina Meliande.  

DISTOPIA é a primeira ficção conduzida pela cineasta. Os filmes anteriores foram construídos sob formatos híbridos, mantendo-se no limiar entre a ficção e o documentário. A ideia para o roteiro de “Distopia” surgiu quando Lilih Curi ainda estudava na EICTV. Conforme ela lembra, durante um exercício com dois atores cubanos, Lilih percebeu uma tensão entre eles. A primeira fagulha de violência estava ali, na inexistência de uma relação entre os dois. Por outro lado, ela percebeu que a única pessoa que podia colocar os dois em contato era uma personagem feminina, a atriz. 
Comecei a escrever o roteiro enquanto eu dirigia eles, desenhando micro ações. Durante a escrita, eu entendi qual o conflito que estava por trás daquela tensão e esse conflito viria a ser desenhado no roteiro como um crime entre as personagens, conta. Lilih explica que o roteiro foi criando novas camadas a partir da violência familiar, submersa na institucion. O Brasil não se assume tão violento quanto é! Distopia propõe desvelar a máscara de um Brasil cordial”.

Como cineasta, ela analisa a sétima arte como retrato da identidade e da cultura de um povo. A função do cinema chega além, num sentido mais elevado. O cinema toca a alma. Já como mulher cineasta, ela avalia que ainda há um longo caminho a percorrer em busca da equidade de gênero no audiovisual, assim como em outros setores da sociedade. Somos silenciadas ou nossas opiniões não são levadas em consideração como gostaríamos.

Nascida em Belo Horizonte, com passagem por São Paulo, Lilih Curi hoje vive em Salvador.

Mais informações:
www.lilihcuri.com

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